Archive for the Khritiké Category

CORPO HUMANO

Posted in Khritiké with tags , on Junho 9, 2009 by fisbas

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 Já por diversas vezes falei sobre o ser humano, quer a nível mental, com extraordinárias facetas, quer a nível físico. Com um universo tão grande de subtemas para falar sobre o assunto resolvi hoje falar sobre algumas das curiosidades humanas que nos deslumbram e nos deixam a pensar.

Com uma rápida pesquisa na internet podemos encontrar milhares de artigos sobre o nosso corpo e a nossa mente, sobre prodígios e monstros humanos e também sobre coisas tão correntes e diárias que não lembram a ninguém, mas que se tornam interessantes à medida que as vamos descobrindo.

Uma pessoa está constantemente a piscar os olhos, sendo esta uma forma de limpeza e protecção, mas certamente nunca contaram quantas vezes o fazem por dia. Eu também não contei, mas há quem o tenha feito resultando no número 25.000. Sim, são aproximadamente 25 mil piscadelas por dia. Curioso não é?

E se lhes dissesse que os olhos pensam?

Não é mentira. Os olhos processam imagens, não servindo somente como receptores visuais. Caso assim fosse veríamos sempre com atraso a posição dos objectos em movimento porque o processo demoraria algumas fracções de segundo. E esta hem?

Sabiam que o nariz e as orelhas nunca param de crescer? E que é impossível fazer cócegas no próprio corpo? E que nascemos com 300 ossos mas chegamos a adultos apenas com 206? E que se dormirmos em média 8 horas por dia, aos 40 anos teremos dormido 13 anos? Tudo isto é verdade.

O nosso coração, aos 75 anos já terá batido cerca de 2.737.500.000 vezes. As unhas das mãos crescem 4 vezes mais rápido que as dos pés. Somos o único primata sem pigmentação nas palmas das mãos. Se usarmos ‘headphones’ durante uma hora o número de bactérias no ouvido aumenta 700 vezes. Durante uma vida o sistema digestivo aguenta com 50 toneladas de comida. Tudo isto é verdade.

Somos extraordinários. E quando algo falha achamos que não é normal. Eu diria que o normal é mesmo falhar alguma coisa, porque é um sistema demasiado complexo, e tão incompreensível que quanto mais se estuda mais dúvidas surgem. Mas já sabemos muito.

Vivemos, em países como o nosso, até uma idade bastante razoável e com um estado de saúde estável, mas cada um de nós tem de olhar por si, para viver mais um pouco e também para contribuir para o estado dos outros, pois recursos gastos em nós não ajudarão o próximo.  

Infelizmente se não exercitarmos o que aprendemos, esquecemos 25% em seis horas, 33% em 24 horas e 90% em seis meses. Passado um ano já pouco resta, e daí a renovação do nosso saber cultural ser tão importante no nosso intelecto, pois quando nos desligamos tornamo-nos mais ‘selvagens’, e há tanto por aprender e reaprender!

Durante o tempo que demoras a ler esta frase 50.000 células do teu corpo morreram e foram substituídas por células mais novas.

37ºC

Posted in Khritiké with tags , on Junho 4, 2009 by fisbas

37C

Poderia falar sobre os belos dias de sol que nos têm acompanhado, com a temperatura elevada e pessoas de corpo à mostra, mas em vez disso resolvi virar-me para a temperatura que nos comanda, nos deixa viver e nos oferece a particularidade de vida que temos.

Aproximadamente trinta e sete graus centígrados. É esse o número termométrico que o ser humano tem habitualmente. Excluem-se os casos que andam engripados suínicamente.

Não é por acaso que pertencemos aos animais de sangue quente. Foi esta a vantagem evolutiva que moldou o nosso trajecto na Terra. Com a temperatura constante de 37ºC temos os músculos preparados para entrar em acção. Desta forma não precisamos de nos prostrar num qualquer muro feitos lagartixas, embora o façamos na praia para nosso bel-prazer. Em qualquer ponto do globo, em qualquer clima e em qualquer temperatura estamos aptos para reagir. Querem melhor vantagem que esta?

Ganham-se umas coisas, perdem-se outras.

O que regula a nossa temperatura é uma parte do nosso cérebro chamado hipotálamo. Este “senhor” é uma espécie de termostato do organismo, ajustando a temperatura através de reacções químicas e físicas.

Sintetizando para o comum dos mortais isto é tão simples como transpirar ou tremer. Se isto não acontecesse acima dos 45ºC “cozinhávamos” as nossas proteínas, alterando a sua configuração, lesando-as ou matando-as. No caso do frio extremo poderia levar à formação de cristais de gelo dentro do nosso corpo lesando as nossas células.

É por estas e por outras que gosto de climas temperados. Não vou para o Brasil porque andam a cair aviões, mas desloco-me para o rio e para a praia para regular a minha temperatura!

Bons dias de sol! E de chuva!

POLÉMICA

Posted in Khritiké with tags , on Maio 28, 2009 by fisbas

polemica

Nada é mais saboroso que um bom tema, de preferência bem polémico para atiçar os ânimos e fazer ferver o sangue. As discussões dos mais variados temas trazem-nos sempre pontos de vista distintos, formas de viver diferentes e idealismos que podem ou não corresponder aos nossos. Quando não correspondem temos… discussão.

Ao longo da nossa vida o acumular de saber e as experiencias moldam a nossa visão das coisas e é por esse motivo que há e haverá sempre pessoas com pensamentos diferentes. Em regra os mais jovens são a favor da mudança, de um caminho liberal e de ideais mais excêntricos, e os mais vividos são mais conservadores, déspotas da sua experiencia e de ideais adquiridos no seu percurso de vida.

Direitos humanos, Aborto, Pena de Morte, Religião, Guerra, Sociedade, Arte, Política… São alguns exemplos de temas que dão pano para mangas e que nos deixariam a discutir interminavelmente até que um lado se fartasse e desistisse, porque no final a conclusão é que cada um tem uma opinião e nada resolve essa rixa.

Mas calma. Não devemos ser pacifistas ao ponto de nada fazer. O nosso ponto de vista sobre seja o que for deve ser divulgado, falado, repensado e discutido até à exaustão, pois só dessa forma conseguiremos incrementar mais e melhor matéria chegando à melhor síntese possível. E mesmo depois dessa síntese os temas devem ser debatidos de quando em vez, actualizando o assunto.

Por esse motivo é que tudo se torna cíclico e de tempos em tempos vemos os mesmos temas, as mesmas conversas, as mesmas polémicas… determinando-se qual o caminho a seguir nessa altura. Pois os caminhos escolhem-se no momento e não por previsão ou adivinhação.

Sem mudanças não temos evolução e sema polémica não é possível a mudança, pois jamais haverá unanimidade seja em que tema for e portanto alguém tem de decidir, de ser controverso e ficar na história pela sua audácia.

A polémica é a mãe do progresso!

SEM LER NÃO SE APRENDE

Posted in Khritiké with tags , on Maio 27, 2009 by fisbas

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Depois de algumas semanas sem escrever para o Blog fico contente e admirado com a quantidade de pessoas que o visita diariamente mesmo sem nada de novo. Hoje o tema é simplesmente aborrecido, em especial para 99 porcento da população mundial. Estou portanto a focar-me no 1% que lê. Dentro destes há ainda que contar com os que pensam e cruzam informação e também com os que lêem sem pensar, acreditando em tudo ou desacreditando em tudo, consoante acordaram nesse dia.

Ler é chato. Ler é demorado. Ler não parece excitante como ver um filme. Tanta letra, tanta página e tanto que ler…

É bem verdade que não se aprende a gostar destas coisas da noite para o dia, mas quando se interioriza estes hábitos jamais se quererá outra coisa. Internet, livros, jornais… Todos nos trazem mensagens escritas, acompanhadas de imagem ou simplesmente nuas.

Ler é importante. Adquirimos uma visão mais alargada do mundo, dos seus conflitos e devaneios de uma sociedade em constante alteração. Desta forma podemos formar as nossas ideias e resolver todos os nossos problemas de uma forma mais fácil.

O exercício de imaginação é um prazer. Ao contrário do que acontece quando vemos um vídeo, as imagens que nos passam na mente advêm da bagagem cultural existente e do estado emocional momentâneo. Temos assim a vantagem de a cada leitura nos deleitar com novos significados. Isso leva-me muitas vezes a ler o que escrevo e constatando que jamais escreveria igual, porque cada momento é um momento.

A leitura é um passaporte com visto permanente para todo os lugares do mundo, todas as culturas, histórias e ficções. É na escrita que todo o conhecimento da humanidade está registado, e só percebemos onde e como estamos lendo… lendo muito.

Não sejam os 99% de cambada de carneiros, sejam o 1% que sabe o que se passa no mundo.

Boas leituras!

RATOS

Posted in Khritiké with tags , , , , on Abril 23, 2009 by fisbas

ratos

Neste preciso momento todos vocês devem estar com um na mão. O rato. Este pequeno periférico informático é o nosso veículo dentro de qualquer computador. É através dele que nos movimentamos, clicamos, arrastamos e largamos as coisas na nossa área de trabalho, possibilitando-nos ter uma liberdade enorme, que só termina nos limites do nosso monitor.

Damos-lhe a este instrumento manual uma significativa importância. Queremo-los ajustados à mão, com ou sem laser, com fio, bluetooth, scroll, dois ou mais botões, transparente, amarelo, azul ou vermelho…

Há na verdade uma infinidade de “espécies” de ratos, coincidentes com o nosso carácter ou simplesmente personalizados, sulcando os nossos gostos e vaidades. São na verdade periféricos de extrema importância. Tão importantes na nossa vida diária que quando avaria, falha ou “soluça” nos deixa stressados e furiosos, apetecendo-nos “matá-lo” e arranjar um novo. Mas talvez isso não seja por muito tempo.

O rato, como qualquer tecnologia, será posto de lado como uma qualquer velharia, e não tardará assim tanto e veremos antiquários a leiloar ratos do século XX. Guardem bem as vossas peças museológicas que ainda têm em uso pois poderão um dia valer dinheiro, e caso isso não aconteça no nosso prazo de vida podemos sempre deixar algo para os arqueólogos.

O rato tem neste momento 41 anos de existência e prevê-se que os próximos cinco sejam fatais na sua omnipresença. Bill Enghlish, o senhor que o inventou e Douglas Engelbart, o senhor que patenteou o invento, devem estar a rebolar na cama. Claro que deve ser uma cama de ouro e não tenho pena destes ilustres senhores, mas os seus descendentes estão com certeza mais preocupados com o futuro dos triliões ou “fantasliões” de dólares, que se podem esgotar.

Reconhecimento gestual, sistema de toque de tela, reconhecimento de voz,  comandos pelo pensamento… são estes os potenciais concorrentes do ratinho. A interactividade digital é o presente e o futuro. Sistemas usados na consola Nintendo Wii, em que se joga com o movimento nos comandos, se aponta, captam vibrações e abanões do utilizador vieram para ficar. Ninguém vai querer uma televisão digital com um rato acoplado!

A relação homem – máquina será cada vez mais intrínseca ao próprio ser, sociável, criativo, dinâmico e sempre disposto à mudança constante. Só assim alimentamos o nosso fugaz cérebro, que sempre quer uma coisa nova que o estimule. A «descoberta do desconhecido» é na verdade a bateria do Homem e só assim foi possível chegar aqui e ter força para continuar.

O rato vai cair na ratoeira da humanidade, mas aparecerão novos bichos. Bons cliques a todos.

DESEMPREGO RELIGIOSO

Posted in Khritiké with tags , , on Abril 21, 2009 by fisbas

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Por muito que nos custe a acreditar existe muito em comum entre Deus e o Desemprego. Ambos representam algo abstracto, que vai somente na nossa mente, pois Deus e o Desemprego apenas existem se acreditarmos neles. O facto de não fazer nada chamamos desemprego, o homem todo-poderoso que nada nos diz chamamos Deus. Ambos são precisamente a inexistência de algo…

Podemos então dizer que «O Desemprego é como Deus, está em todo o lado.»

Por muito que nos ajoelhemos a orar e a pedir ajuda nenhum deles nos dá resposta, excepto quando nos empenhamos de facto nas coisas e trabalhamos para que elas aconteçam, aí sim temos uma resposta, que acontece devido à nossa acção.

O estado de desespero leva-nos a acreditar que Deus existe. O estado de desespero também nos leva a acreditar que o desemprego não tem fim. Mas é no limite desse estado que nos submetemos a aceitar trabalhos que noutros tempos não consideraríamos tão dignos, mas que no limite do desespero são a salvação. Dou como exemplo milhares de licenciados que trabalham em caixas de supermercados. Não vejo problema nenhum nisso, são na verdade pessoas com mais estudos e que portanto devem desempenhar um papel positivo na melhoria da qualidade do trabalho, seja ele qual for.

O Desemprego é uma religião que tem cada dia mais adeptos, e como qualquer “instituição” vive de dinheiro; dinheiro esse que é de todos nós e que sustenta uma quantidade gigante de religiosos que adoram estar no sofá. É certo que generalizo, pois quantos não são os que viveram décadas da agricultura e agora não têm nada. E quantos não são os que em anos de ditadura não descontaram um único cêntimo, não pensando no seu futuro. E também quantos não há com idades avançadas que caíram neste estado cruel.

Há contudo uma nova espécie. Os que nunca trabalharam, ou muito pouco, e estão a ‘mamar’. Não se ofendam com estas palavras, pois é o que fazem os bebés: dormem, mamam e fazem as suas necessidades.

Numa jovem democracia, com 35 anos queríamos o quê? Somos uns bebés. Por isso mamem! (e rezem também).

BILHAR

Posted in Khritiké with tags , , on Abril 16, 2009 by fisbas

bilhar

Para quem nunca jogou este belo jogo ou para quem joga casualmente ou viciadamente e nunca pensou na sua história eu ajudo-o a obter tais conhecimentos.

Antes de mais deve ser dito que este é um jogo para estrategas, com boa visão espacial e com destreza manual. É um jogo simples, mas que no seu mais profundo conhecimento se torna extremamente complexo. É física e é psicologia. São estas as duas áreas fundamentais deste entretenimento.

Segundo reza a história apareceu pela primeira vez em França durante o século XIV. Houve em tempos conflitos entre Ingleses e Franceses na proclamação desta invenção, mas ficou provado por um especialista que os ingleses apenas queriam o título.

O jogo surge no seu estado mais primitivo no exterior, mais propriamente a ser jogado num relvado. Essa é a razão de as mesas de bilhar serem verdes, imitando a relva, embora hoje em dia já se verem noutras cores.

Era jogado com paus e bolas, que em inglês é stick-ball ou pool, sendo este o nome mais conhecido. Durante o inverno não era possível jogar no exterior, pelo que foi trazido o jogo para dentro de casa adquirindo um formato mais parecido com o actual. Inventou-se uma mesa larga forrada com um pano verde e os toscos paus transformaram-se em “tacos”, embora no inicio fossem diferentes para os homens e mulheres, curvos para eles e rectos para elas.

Introduziu-se o giz, elemento essencial para uma tacada mais apurada. Se estão a perguntar-se porque é azul o giz podem continuar com a dúvida, pois eu tentei mas não descobri. Se me quiserem responder vocês…

Outro item importante no jogo são as bolas. No seu total são 16, do número 1 ao 14. As chamadas bolas “Pequenas” vão do 1 ao 7, as “Grandes” vão do 9 ao 15. Não me esqueci de nenhuma, a bola número 8 é a Bola Preta, usada normalmente como bola final. A outra é a Bola Branca, usada para embate nas restantes.

A primeira jogada é o chamado break-shot, em português chamada de abertura do jogo, que desfaz o triângulo de bolas espalhando-as pelo terreno de jogo. Depois disso são variadíssimas as formas de jogar as bolas, metendo as escolhidas, grandes ou pequenas, até à final, a Bola Preta.

Há 1001 tipologias de jogo possíveis de se fazer. Todas nos fazem pensar, medir distâncias, ângulos, choques de bolas, limites do campo, velocidades, atrito, efeitos, estratégias e formas de jogar. De todas as formas se consegue passar um tempo agradável e desfrutar de momentos de lazer com amigos e adversários que nos deixam nervosos de tão bem jogarem. No fim há somente um vencedor e um vencido e ambos competem e se esforçam pela vitória. Se a sorte não ajudar neste jogo, poderá ajudar no próximo (ou não!).

 

PESSOAS SÃO PESSOAS

Posted in Khritiké with tags , , , , , , on Abril 15, 2009 by fisbas

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Eu tenho um sonho… que todas as pessoas sejam tratadas igualmente. Raça, religião, sexo, idade e qualquer outra pequena diferença não devem importar, fomentando a diferença e diversidade humana no nosso pequeno planeta. Cada um tem um ritual próprio, uma forma de estar e uma maneira de pensar e todos devem ter o direito de ser ouvido.

Espero que um dia ninguém julgue o seu semelhante sem antes o ter conhecido realmente. Raça, religião, sexo e idade não fazem ninguém ser menos do que ninguém.

A idade não deve interessar. Jovens e idosos têm um ritmo para ser ouvidos e entender todas as coisas. Eles não são menos por ainda não saberem ou por terem uma velocidade de aprendizagem diferente. Lembro-me muito bem quando era criança e por vezes me darem ouvido ao que eu falava e me fazia sentia adulto. Isso fez-me crescer, ganhar responsabilidade, perspectivar os assuntos e ser quem sou agora.

O Sexo não deve interessar. Tanto homens como mulheres são pessoas e por isso devem ser tratados com o devido respeito. Todos os dias são maltratados homens e mulheres pelo sexo oposto e esquecem-se da importância dos dois. Ambos são essenciais no prolongamento da raça humana. São os dois importantes!

Religião não deve interessar. Cada um acredita na sua ou em nenhuma e tem de entender as crenças e a ideologia dos outros. Desrespeitar quem acredita ou desrespeitar quem não acredita é exactamente o mesmo, por isso temos de respeitar os outros.

Inverter a discriminação também não deve interessar. Discriminar quem se sente discriminado ou discriminar quem discrimina é igualmente uma forma de discriminação! E toda ela é errada.

Espero que todas as pessoas aprendam as coisas de forma pacífica, que se sintam livres de expressar o que sentem e de declarar as duas ideias e pensamentos. Muitas pessoas morreram por dizerem o que pensavam e isso continua a acontecer. A sociedade hoje mata e continuará a faze-lo para fazer justiça. Enquanto quisermos que todos sejam iguais perante uma sociedade padronizada continuaremos a não ter paz.

Pessoas são pessoas, discriminação é discriminação e o que está errado está errado e ninguém é melhor do que outra pessoa. Até que se entenda isto por todos continuaremos sem paz.

“O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-carácter, dos sem-ética. O que mais me preocupa é o silêncio dos bons.” Martin Luther King

 

MEMORIZAÇÃO

Posted in Khritiké with tags , , on Abril 14, 2009 by fisbas

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Não há nada pior do que ter algo na ponta da língua e não conseguir encontrá-lo. Lapsos de memória, esquecimento ou distracção acontecem a todos, mas com treino podemos tirar o máximo proveito do nosso cérebro e ‘obriga-lo’ a memorizar o que for necessário.

Estudar é memorizar.

É portanto algo com que nos devemos preocupar, pois com uma eficaz memorização das coisas que lemos, vemos e ouvimos podemos obter melhores resultados na nossa vida profissional e também pessoal, pois as conversas serão também mais interessantes!

Há vários métodos de memorização que usamos diariamente mesmo sem repararmos neles.

Um deles é a Emoção. Parece estranho, mas este é o método mais eficaz que existe. Conseguimos memorizar cores, formas, sons, locais, etc. Simplesmente através da emoção. Gostar, não gostar ou ser indiferente interfere nessa memorização. Coisas que se encontrem nos extremos, porque adoramos ou odiamos, são-nos ‘gravadas’ instantaneamente.

Outro desses métodos é a Repetição. Usamo-lo por exemplo em números de telefone, quando repetimos vezes sem conta o número até o escrever ou digitar noutro lado. Este método se for insistente leva à memorização definitiva.

Uma outra forma de memorizar é a Simplificação, quando partimos em partes alguma coisa memorizando-a aos bocados. Um número de telefone também serve como exemplo, pois quase sempre decoramos um número aos bocados, partindo de três em três ou com conjuntos de números que nos pareçam mais elementares (ex: 969.876.543, ou 96.987.654.3). Neste mesmo método usa-se a simplificação de outras formas, como o uso de siglas. N.Y.C. (New York City), S.L.B. (Sport Lisboa e Benfica) e F.C.P. (Futebol Clube do Porto), são exemplos desse método, que de outra forma seria mais complicado de recordar.

Outro método diferente é a associação. O nosso cérebro guarda mais facilmente informação no formato de imagem, dessa forma podemos memorizar coisas abstractas, como números por exemplo, associados a uma imagem.

Por fim há ainda a memorização por compreensão. Através dos conhecimentos já adquiridos de certas matérias. É muito mais simples aprender pois compreendemos o que acontece, não necessitando de decorar uma panóplia de coisas e encaixando a nova informação na memória facilmente.

Espero que estes métodos ajudem em alguma coisa a vossa memória!

Recordem-se de visitar o blog. Recordem-se de visitar o blog. Recordem-se de visitar o blog. (gosto da técnica de repetição, Eh Eh).

ELECTRODOMÉSTICOS

Posted in Khritiké with tags , on Abril 9, 2009 by fisbas

electrodomesticos

Não estivéssemos nós no século XXI e ainda teríamos de fazer tudo manualmente sem toda a tecnologia de que dispomos. São os electrodomésticos que nos fazem poupar tempo nas tarefas diárias e são eles também que nos fazem gastar mais dinheiro.

Os electrodomésticos consomem energia; energia ‘consome’ dinheiro; e dinheiro necessita de trabalho para ser adquirido. Agora vejamos, como os electrodomésticos nos deixam mais tempo livre, temos de ocupar esse mesmo tempo com algo. Acontece que tudo o que fazemos consome mais dinheiro, exceptuando não fazer rigorosamente nada, o que também não é produtivo do ponto de vista recreativo nem cultural.

Assim ficamos a saber que a vantagem que os electrodomésticos nos trazem é potenciar as nossas funções noutras funções. Temos mais tempo e por isso necessitamos de inventar o que fazer.

Para isso surgem mais electrodomésticos que nos fazem ocupar esse tempo extra. Temos as televisões, os rádios, as consolas de jogos, etc. etc. etc.

Pensamos sempre estar melhor do que quando não tínhamos o electrodoméstico “X”, mas esquecemo-nos regularmente que gastamos mais dinheiro na sua compra, no seu gasto diário e no seu consumo de recursos, que prejudicam o ambiente e enfraquecem a Terra.

Conclui-se portanto que sem electrodomésticos gastaríamos o tempo a lavar a roupa, a loiça, a conversar mais para saber novidades, a jogar socialmente, a ler e a escrever e muito mais… e nesse ponto de vista gastaríamos também menos dinheiro, poluiríamos menos e estaríamos ocupados, o que também era melhor para a saúde física e mental.

Então porque dar tanto valor a electrodomésticos? Quando não tiverem nada que fazer desliguem os ‘robôs domésticos’ e façam o trabalho deles, e vão ver como sabe bem de vez em quando essas tarefas, levando-nos a por os pés na terra e lembrar o mundo em que estamos.